Quem vê o trio de jovens empresários bem-sucedidos, possivelmente não imagina como foi a estrada trilhada por eles para criar o maior escritório de investimentos de Brasília. Daniel Cambraia, João Victor Beze e Tiago Alvim são os gestores da Voga Invest, escritório credenciado à XP fundado há apenas três anos na capital federal que acaba de chegar a incrível marca de R$ 1 bilhão sob custódia, com mais de 3 mil clientes atendidos.
Ao contrário do que se pode deduzir, apenas Tiago veio do ambiente bancário, tendo trabalhado, anteriormente, em instituições como HSBC e Bradesco. João atuava no setor imobiliário e geria as finanças da família e da empresa, enquanto Daniel se dedicava exclusivamente aos investimentos dos parentes.
A história da Voga teve início em 2016, quando João e Daniel se conheceram e tiveram a ideia de estruturar um escritório da XP na cidade, dando início as conversas com a corretora. A entrada de Tiago no projeto inicial se deu por um incentivo da própria XP, que os colocou em contato, acreditando na sinergia do grupo.
O tempo passou até que, em agosto de 2017, a Voga Invest | XP finalmente abriu as portas, em um escritório no Complexo Brasil 21, na região central de Brasília. O plano de negócios inicial, estruturado junto à XP, previa que o escritório finalizasse o primeiro ano com R$ 30 milhões sob custódia, mas o resultado foi muito além e, ao final de 2017, a Voga já tinha captado mais de R$ 100 milhões. O que era para ter sido 30 em doze meses virou mais de 100 em um mero trimestre.
E o ritmo continuou acelerado também no segundo ano. Com a equipe aumentando cuidadosamente, 2018 marcou um crescimento de mais de 100% para a, então, já não tão pequena empresa, que em janeiro de 2019 contava com quase R$ 300 milhões sob custódia.
Em 2019, os grandes planos começaram a entrar em prática. O primeiro deles, a mudança de escritório para um novo espaço cinco vezes maior, com mais de 300 m² no Lago Sul, tornando-se a maior estrutura private do Centro-Oeste. A Voga finalizou o ano com um crescimento de mais de 200% e R$ 650 milhões sob custódia.
Em 2020, finalmente, veio a conquista da marca emblemática. Em um ano repleto de adversidades, a Voga superou todos os desafios e atingiu R$ 1 bilhão sob custódia. Além disso, a empresa abriu filiais em Goiânia e Belo Horizonte, não se deixando se abalar pelos impactos causados pela pandemia.
Para João Victor, tudo isso só foi possível pela forma como a instituição foi estruturada desde o início. “A Voga é uma empresa 100% horizontal e meritocrática. Aqui dentro, até nós (os sócios) somos cobrados para entregar resultado e todo esforço gera reconhecimento”, diz. Segundo os fundadores, outro ponto que tem sido um diferencial é o plano de partnership da empresa.
Queremos ter junto de nós pessoas boas e que trabalhem bem, então todo mundo que atua aqui hoje tem a real possibilidade de crescer suas cotas e virar um sócio relevante.
João Victor Beze, cofundador da Voga Invest
Três anos após dar início às operações em uma pequena sala comercial no centro da cidade, a empresa conta com uma equipe de mais de 50 pessoas, das quais outras nove entraram para a sociedade.
Segundo eles, Brasília continua sendo uma cidade extremamente “bancarizada” e distante de soluções independentes e mais sofisticadas existentes no mercado financeiro. No entanto, algumas famílias já começaram a compreender o movimento de migração do tradicional modelo bancário para as plataformas independentes como a XP e não se arrependeram. Prova disso é o número alcançado de R$ 1 bilhão de custódia em apenas três anos de atuação.
Para Daniel, João Victor e Tiago, duas coisas são certas: o sucesso do projeto só foi possível porque não tiveram medo de sonhar alto e que a história da Voga Invest está apenas no começo.
Site: vogainvest.com
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